Blog de Viagem é Coisa do Passado? Motivos para ler antes de planejar sua viagem pela Europa em 2025 

Em um mundo acelerado, onde todo mundo busca informações rápidas, pode parecer que um blog de viagem é algo muito ultrapassado. Hoje, vídeos no YouTube e Reels de viagem no Instagram estão por toda parte, entregando dicas em segundos. E agora, com a inteligência artificial, basta digitar um pedido e ter um roteiro pronto em instantes. 

Mas será que essa praticidade substitui a experiência de ler um blog feito com cuidado, experiência própria e paixão por viajar pela Europa? É sobre isso que quero conversar hoje — e te mostrar por que o Day Off da Ana existe e continua crescendo. 

Por que vídeos curtos não substituem dicas detalhadas de viagem?

Eu sei que muitas pessoas querem viajar para mostrar onde estão, postar no Instagram e mostrar que venceram na vida. E assim, lugares históricos ou contextos históricos podem não importar muito, mas ser apenas mais um: “eu fui”. 

Veja bem, não estou condenando ninguém. Sei que, para algumas pessoas, ir a uma agência de viagens e comprar algo fechado pode ser a melhor parte — para não se preocupar com nada. 

Quando eu era mais nova e comecei a aprender sobre Grécia, Roma e história, eu era fascinada por ver tanta cultura. Sempre quis conhecer a Europa. Com o passar do tempo e já na fase adulta, isso me parecia cada vez mais complicado. Eu achava que, se tivesse oportunidade de conhecer, seria em viagens muito rápidas e pelos clássicos. Enquanto morava no Brasil, queria conhecer lugares de que todo mundo falava: Grécia, Roma, Paris. 

Uma viagem de 20 dias seria rápida demais para tudo o que eu queria conhecer — e eu não faria ideia por onde começar. Por isso, eu entendo que as informações rápidas nos Reels de viagem ajudam aqueles que têm a vida corrida e preferem apenas dizer “quero isso ou aquilo”. 

Mas será que essas dicas realmente ajudam a planejar? Muitas vezes você vê o vídeo, mas não para e anota, será que vai lembrar daquela dica quando vai montar o roteiro? Ou vai voltar naquele vídeo?

Roteiro feito por IA x roteiro feito por quem já viveu a experiência 

A questão é que, ao apenas dizer para uma IA que quer ir para 3 ou 4 países em 15 dias, ela vai sim montar um roteiro para você. No entanto, ela não considera o tempo de deslocamento, os intervalos entre atrações e, muito menos, o que você — como pessoa única — realmente gosta. 

Ela vai listar os clássicos. Atrações que, muitas vezes, nem valem todo o seu dinheiro — ou que vão te decepcionar depois de tanto esforço para pagar aquela viagem dos sonhos. 

Sim, os reels no Instagram mostram dicas rápidas. Mas eles fazem parte de uma estratégia de marketing para chamar sua atenção. Nem sempre mostram os prós e contras de incluir aquele lugar no seu roteiro — querem, acima de tudo, seu like ou compartilhamento. 

E você, quando salva um Reels para ver depois, volta mesmo para assistir? 

Eu não sei você, mas eu vejo muitos Reels e sigo várias pessoas que vivem como nômades digitais. Às vezes salvo para lembrar, mas quando realmente compro minhas passagens, não volto lá. O que eu faço é ir ao site (um blog de viagem) de uma pessoa que sigo e confio desde que cheguei aqui. Mesmo que ela tenha Reels e YouTube, sei que no site dela vou encontrar a experiência completa, detalhada e verdadeira. 

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Mesmo assim, YouTube e Reels não dão mais dinheiro? 

Provavelmente sim. No entanto, o objetivo deste blog de viagem é ajudar pessoas a conhecer melhor a Europa — não apenas as atrações clássicas (que também fazem parte, claro), mas cada cantinho que carrega história, belezas naturais e aquele contraste encantador entre o antigo e o moderno que só o Velho Continente oferece. 

Quando comecei a viajar por aqui, fiz muitas loucuras. Viajava 2 ou 3 dias e tentava ver tudo muito rápido. Não aproveitava de verdade. Apenas “passava”. E isso tira o significado e o valor da viagem. 

Eu sinto que, se criasse um canal no YouTube hoje, seria um desafio enorme superar a vergonha. Mas, além disso, percebo que não aproveitaria a viagem da mesma forma — e provavelmente entregaria mais do que você já vê por aí. Na escrita, é diferente: eu me transporto para cada momento vivido, revivo as sensações e coloco no papel a emoção que uma câmera jamais captaria. É neste blog de viagem que posso te contar histórias e detalhes que talvez nunca mais tivesse a chance de compartilhar em um vídeo.

Para mim, viajar é uma oportunidade não só de descansar a mente, mas de mudar conceitos, valores, mergulhar em uma nova cultura, aproveitar a vida e voltar mais leve. 

Eu não quero ser só mais uma “influencer” na internet. Quero ser aquela pessoa que você lembra na hora de planejar sua viagem, que facilita sua organização, mostra os perrengues para te ajudar a evitá-los — e prova que você não precisa pagar caro em tudo para aproveitar. 

Dica real: um passeio pelo Rio Sena sem pagar 300 euros 

Sabe aquele jantar chiquérrimo no Rio Sena, em Paris, que custa uma fortuna? E que está cheio de Reels falando como e legal? Eu não paguei — e nem recomendo. 

Em vez disso, fiz um cruzeiro pelo Sena por apenas 20 euros, com uma taça de espumante, pôr do sol na ida e a Torre Eiffel piscando na volta. Depois, fui jantar fora, pagando bem menos e comendo melhor. 

Essa é a diferença de receber dicas reais, honestas e pensadas com carinho, por quem se importa com a sua viagem, seu tempo e seu dinheiro. 

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Mas quem lê hoje em dia? Ainda existe blog? 

Se você tem por volta da minha idade, passou pela era da internet discada, ICQ, Orkut — e dos blogs. E sim, eu tive um blog quando tinha 15 anos. Na época, eram para falar de tudo. Bem diferentes dos de hoje. 

Hoje, blogs são fontes de informação valiosas, nem sempre escritas por uma só pessoa. E mesmo quando você usa inteligência artificial, os dados que ela te entrega vêm de sites e blogs. Alguém escreveu. Alguém leu. Nem que seja uma máquina. 

Eu ainda leio blogs. Não tanto quanto antes, mas leio. Porque acho mais prático, direto e confiável. E tenho os meus favoritos, claro. 

Lembro que em 2022, quando pesquisei sobre a Sardenha, quase não encontrei vídeos. Mas os blogs estavam lá — com roteiros, dicas, e informações que realmente ajudaram. 

Por que ler o blog Day Off da Ana? 

Sobre mim 

Para te explicar isso, preciso contar um pouco mais sobre a Ana que escreve esse blog. E, na verdade, gostaria de mostrar mais do que apenas contar. Por isso, te levo a um filme que achei muito interessante. 

Assisti recentemente a um filme na Netflix: Meu Ano em Oxford. Além da relação de amor do casal, o filme me fez pensar sobre a diferença entre viver na Europa e nos EUA. A protagonista larga tudo nos Estados Unidos — inclusive um trabalho garantido — para estudar poesia por um ano. O que ela mais quer? Viver a história. Conhecer a cultura, se envolver com as experiências. 

No primeiro dia de aula, o professor leva um bolo clássico inglês — simples, com geleia de morango ( Sponge cake). Ao longo do filme, ela frequenta pubs, prova comidas locais, conhece Paris, Grécia e até lugares menos atrativos como Amsterdã — mas tudo de uma forma mais profunda e pessoal, bem diferente do roteiro clássico. Ela se apaixona não só pelo par romântico do filme, mas pela vivência e oportunidade que o filme trás, e ela acaba virando professora em Oxford. O filme termina com uma mensagem importante, “Eat Cake”, não esteja apenas ali, aproveite cada momento.  

Meu ponto com isso? A Ana de hoje já viajou muito. Mudou — e ainda vai mudar. Mas o sentimento por estar aqui, viver isso com gratidão e amor pela Europa, só cresce, e essa Ana que está escrevendo este blog, uma apaixonada pela Europa e por diferentes culturas. 

Pausa rápida: sabia que o texto mais acessado do blog até hoje é sobre o que comer na Inglaterra? Se você também tem curiosidade sobre a culinária britânica, clique aqui e confira! 

Vamos viajar juntos? 

Quando eu escrevo o blog, eu revivo cada viagem de uma maneira real, sincera e muito mais profunda do que gravar um vídeo. 

Aqui no site, além de experiências reais do que gostei (ou não), você encontra: 

• Dicas práticas que ninguém tem conta 

• Informações que eu mesma gostaria de ter tido 

• Roteiros autênticos 

• Gastronomia local, danças, vinhos e cultura viva 

• Descontos uteis para sua viagem 
• Locais e horários para entrar de graça em atracões. 

Este blog é feito com todo carinho de quem ama a Europa, de quem é grata por cada oportunidade de estar aqui, e de quem quer te ajudar a viver a sua viagem — de verdade. 

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