
Roteiro de 4 a 5 dias em Barcelona: o que fazer e dicas imperdíveis
Para quem gosta de uma cidade grande, movimentada e com muito agito — e, além disso, uma praia super bem localizada — com certeza vai amar Barcelona.
Eu estive duas vezes em Barcelona, com focos e épocas bem diferentes. Primeiramente, a primeira vez foi em março, quando ainda fazia frio e peguei chuva na maioria dos dias. Meu objetivo naquela viagem era conhecer os pontos históricos. Já na segunda vez, que foi em maio, fui para visitar grandes amigos. Além disso, o clima estava mais quente e, sinceramente, a cidade ganhou outro charme.
Então, fica aqui comigo que vou te contar o que fazer por lá em 4 dias, com dicas de como chegar, opiniões pessoais e sugestões de onde comer bem!
Como chegar em Barcelona?
Barcelona conta com dois aeroportos. O principal é o El Prat, que tem conexão direta com os principais pontos da cidade tanto de ônibus quanto de metrô. O outro fica em uma cidade próxima, Reus (onde Gaudí nasceu), que ainda pertence à região da Catalunha, mas é bem mais afastado do centro de Barcelona.
Sempre que possível, recomendo usar o aeroporto mais próximo da cidade (El Prat), pois você economiza tempo e dinheiro com deslocamento.
Confesso que, na minha primeira viagem, não pensei nisso e nem pesquisei direito. Peguei um voo barato de Dublin para Madri, depois um trem de Madri para Barcelona, e planejei voltar de Barcelona para Cork, onde moro. Achei uma passagem aérea super barata — mas não percebi que era para um aeroporto tão distante do centro. No último dia, fui verificar a distância e descobri que teria que sair bem mais cedo, pois mais tarde não haveria ônibus. Isso acabou encurtando bastante meu último dia na cidade.
Compare os preços sempre no Omio. Lá você consegue ver as diferenças entre trens, ônibus e voos. Às vezes, o voo pode ser mais barato, mas o trem chega bem mais perto do centro — o que facilita muito a viagem!
Se você estiver chegando do Brasil, pode desembarcar tanto em Madri e pegar um trem rápido até Barcelona quanto voar direto para Barcelona, dependendo da sua rota e orçamento.
Se estiver fazendo uma viagem pela Espanha,confira tudo sobre Madrid aqui!
Qual a melhor época do ano para visitar Barcelona?
Barcelona tem ótimas regiões para se hospedar, e a escolha ideal depende do seu estilo de viagem.
Na primeira vez que fui, fiquei 4 dias, e peguei um hotel que não gostei muito pois a localização era próxima ao Parque Güell, mas muito distante das atracões principias.
Já na segunda vez que eu fui, fiquei na casa de uma amiga, por 2 dias, o que foi ótimo para gente botar o papo em dia.
Eu recomendo, mesmo que pague um pouco a mais ficar próximo do centro, porque Barcelona e bem grande e quanto mais próximo ficar menos tempo perde se deslocando.
Procure por bairros como o Ei xample, El Born, Gràcia e Barceloneta.
Duas recomendações que eu ficaria:
360 Hostel Centro – 8,5 – para quem quer algo rápido e prático.
TOC Hotel Las Ramblas– 8,6 para quem quer mais conforto e privacidade.
️Qual a melhor época para visitar Barcelona?
Eu sempre recomendo que, para conhecer cidades da Europa, a primavera (abril a junho) e o outono (setembro e outubro) são as melhores épocas. Para visitar Barcelona não é diferente. Nessa época, o clima é agradável, os preços são razoáveis e as atrações menos lotadas.
Evite agosto, se puder: muito calor, muitos turistas e o auge do inverno, de dezembro a fevereiro, pois além do clima frio, você terá menos horas de luz e menos tempo para conhecer os locais.
Dia 1 – Las Ramblas, Bairro Gótico e Parque da Cidadela – O agito de Barcelona
A primeira vez que fui, cheguei por volta das 8 da manhã, tomei um café e deixei as malas no hotel. Deu para aproveitar o dia todo, no entanto, como era o primeiro dia, eu sempre prefiro não ter nada com horário marcado para não ficar na correria.
Manhã
Las Ramblas
Sugiro que comece seu passeio pelo coração da cidade, caminhando pela Las Ramblas, a avenida mais icônica de Barcelona, cheia de artistas de rua, lojas e cafés.

Por lá, você pode parar no Mercado La Boqueria para um suco fresco ou uma tapa rápida.
Eu, pessoalmente, não gostei muito do Mercado, estava extremamente cheio e não conseguia nem respirar. No entanto, é interessante conhecer a comida típica e pode ser uma boa ideia pegar um suco para continuar explorando.
Mercados de comida típica na região são normalmente muito gostosos e interessantes de passear, pode ser que não tenha ido em um bom horário, mas recomendo conhecer.
Bairro Gótico
O bairro é conhecido pelas ruas estreitas e muralhas romanas. São mais de 2.000 anos de história de Barcelona. Ao caminhar por ali, você se perde querendo saber mais da história, entender o passado e, ao mesmo tempo, aprecia cafés locais e artistas de rua.
Eu pessoalmente amo essa parte na Europa e adoro pensar toda a história que aconteceu ali além de como se modificou com o tempo.
Dessa última vez que fui, estava acontecendo um festival de mulheres no Jazz em meio ao bairro. Nós pegamos uma empanada e ficamos por ali curtindo a música.
O interessante é se perder por ali, apreciando cada detalhe, principalmente para quem, como eu, gosta de história.
A famosa ponte do Bairro Gótico de Barcelona!
Ao caminhar pelo Bairro Gótico de Barcelona, é comum ver turistas parando no meio da rua Carrer del Bisbe, olhando para o alto e tirando fotos. Na minha primeira visita, confesso que achei curioso — até que descobri o motivo: era a charmosa e misteriosa Pont del Bisbe.
Apesar de parecer antiga, a ponte é uma criação neogótica de 1928, projetada pelo arquiteto Joan Rubió i Bellver. Ela liga dois prédios históricos — o Palau de la Generalitat e a Casa dels Canonges — e chama atenção pelos arcos ornamentados, arabescos delicados e um detalhe sombrio que intriga quem passa por ali: uma caveira com uma adaga atravessada, esculpida bem no centro da estrutura.

E é aí que entra a lenda…
Dizem que o arquiteto ficou tão decepcionado por ter seu projeto de reformar todo o Bairro Gótico rejeitado, que decidiu deixar sua “marca” como forma de protesto. A caveira teria sido esculpida como um aviso sombrio — uma maldição para quem ousasse alterar a ponte.
Mas será que foi mesmo vingança? Ou apenas uma forma ousada e criativa de eternizar sua visão?
Catedral de Barcelona
No coração do Bairro Gótico está a majestosa Catedral de Barcelona, também conhecida como Catedral da Santa Cruz e Santa Eulália. Construída entre os séculos XIII e XV, é um dos maiores exemplos da arquitetura gótica na Espanha.

A fachada é espetacular, com torres pontiagudas e detalhes esculpidos. Mas dizem que o interior também impressiona: vitrais coloridos, altares ricamente decorados e um claustro com 13 gansos vivos, em homenagem à jovem mártir Santa Eulália, padroeira da cidade, que teria sido morta aos 13 anos.
Eu, pessoalmente, não sou muito religiosa, mas adoro entrar nas igrejas pela Europa porque elas podem ser verdadeiras obras de arte.
Entrada Gratuita
Existem horários para entrada gratuita no templo e no claustro: de segunda a sexta, antes das 13h e depois das 17h; e aos sábados e domingos, fora do horário pago. No entanto, se quiser conhecer por completo, terá que comprar ingressos. Vou deixar o link aqui.
A primeira vez que fui para Barcelona, eu não quis comprar pois já tinha marcado a Sagrada Família; na segunda, consegui ir ao horário gratuito, o que valeu a pena para mim.
A vantagem de comprar ingressos e que você tem acesso a outras partes que gratuitamente você não teria como o acesso ao rooftop e audio guia. Para comprar seu ingresso acesse aqui!
Tarde
Antes da próximas atracões, que tal uma parada para o almoço?
Eu sugiro o restaurante chamado Quillo Bar. Eu comi ali um menu del día por 20 euros, que incluía uma bebida, entrada, prato principal e sobremesa. Estava tudo divino. Eu amei as trufas salgadas e a salada de atum.
E já fica próximo para as nossas duas próximas paradas
Arco do Triunfo

O Arco do Triunfo de Barcelona foi construído em 1888 como porta de entrada principal para a Exposição Universal daquele ano, realizada no “Parc de lá Ciutadella”. Ao contrário de outros arcos do triunfo europeus (como o de Paris ou Roma), este não foi feito para celebrar vitórias militares, mas sim o progresso cultural, científico e econômico.
Ele fica bem de encontro com o Parque da Cidadela, que é uma parada obrigatória também.
Parque da Cidadela (Parc de la Ciutadella)
Depois de um belo almoço, que tal mais uma caminhada? O parque é bem grande, construído no século XIX, e ali dentro você vai encontrar um zoológico, um parlamento, esculturas e obras de arte, mas o que chama mesmo a atenção é a fonte monumental cascada.

Esta fonte foi construída por Antoni Gaudí, ainda como estudante de arquitetura. Ela foi inspirada na Fontana di Trevi em Roma e, além de ser linda, está sempre com muita gente em volta.
Algo muito interessante é que um pessoal fica ali dançando música latina todos os dias no período da tarde. Eu adoro dança de salão e achei muito interessante dançar e praticar ali.
Dá para ficar muito tempo pelo parque passeando, tirando fotos e aproveitando o movimento. Se eu morasse em Barcelona, acho que seria uma dessas pessoas quando estivesse de folga.
Noite
Bairro El Born
Bem próximo ao parque, você vai encontrar o Bairro El Born. Por isso, eu sugiro que passe pela Passeig del Born, uma das ruas mais animadas da região, com muitos bares de tapas e bebidas.
Para quem não sabe, tapas são mini petiscos; basicamente, a ideia é que você peça um ou dois e, sem ficar cheio, vá comendo e experimentando. Uma coisa que brasileiro nem sempre adora é ficar no bar provando uns petisquinhos, não é mesmo?
No entanto, pode ser ótimo para conhecer um pouquinho de cada opção. Além disso, mesmo que não esteja com fome, o local fica bem agitado e vale a pena passar por lá.
Você também vai encontrar a Basílica de Santa Maria del Mar, que fica iluminada à noite e, portanto, vale a parada.
A entrada é gratuita nas áreas principais nos horários de segunda a sexta, das 09:00 às 13:00 e das 17:00 às 20:30, e aos domingos e feriados, das 09:00 às 14:00 e das 17:00 às 20:30.
Se for religioso, pode valer a pena pagar para ter acesso ao museu, cripta e terraços. Os preços variam de 10 a 20 euros, e você pode ver mais aqui.
Dia 2 – Gaudí e suas obras por Barcelona
Antoni Gaudí i Cornet (1852–1926) foi um arquiteto catalão revolucionário, conhecido por seu estilo original, ousado e profundamente inspirado pela natureza, pela fé e pela cultura catalã. Ele nasceu em Reus, mas viveu e morreu em Barcelona.
Sete de suas obras foram declaradas Patrimônio Mundial da UNESCO e não tem como ir a Barcelona e não conhecer a maioria delas.
Manhã
Parque Güell
Para começar bem, e na minha opinião uma das melhores obras de Gaudí que vi, eu sugiro que comece com o Parque Güell, um pouco mais afastado do centro, mas que com toda certeza vale a pena.
O parque é uma obra de arte ao ar livre, construído entre 1900 e 1914. Foi originalmente planejado como um condomínio residencial para a elite da cidade, mas hoje é um espaço público que mistura arquitetura, natureza e arte de forma única.
O local conta com diversas curvas, mosaicos coloridos feitos de fragmentos de cerâmica, bancos ondulados e esculturas.
Além disso, uma das imagens mais icônicas de Barcelona hoje em dia é um dragão (salamandra) que fica ali na escadaria de acesso.
Quando eu fui, o dia estava bem ensolarado e, por isso, deu para curtir bastante. Assim, dá para passar uma bela manhã por lá, passeando, tirando fotos e ainda aproveitando uma vista do alto da cidade.
Pessoalmente, achei que valeu muito a pena visitar essa atração — a experiência foi incrível! Portanto, recomendo garantir o ingresso com antecedência para evitar filas e assegurar seu lugar.
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Dica da Ana: Se você for do tipo que ama fotos para o Instagram, vale a pena ir o mais cedo possível para ter menos gente. Já se preferir um pôr do sol bonito, como o parque é bem alto, pode valer a pena inverter este dia: começar pela Sagrada Família e as casas, e no final do dia ir para o parque. Só tome cuidado para não chegar muito tarde, porque o parque fecha por volta das 20h30 no verão.

Tarde
A Sagrada Família
A Basílica da Sagrada Família, além de ser uma obra monumental do arquiteto, é considerada sua criação-prima.

O que mais surpreende nesta obra é que está em construção desde 1882 e ainda não foi finalizada! A previsão atual é que seja concluída até 2033, 100 anos após a morte de Gaudí.
Por fora, ela é impressionante, com três fachadas:
- Natividade (lado leste): a única feita pelo próprio Gaudí, com cenas do nascimento de Jesus.
- Paixão (lado oeste): mais sóbria e dramática, mostra os últimos dias de Cristo.
- Glória (ainda em construção): será a entrada principal, dedicada à ascensão ao céu.
A ideia é que a basílica terá 18 torres, sendo a mais alta dedicada a Jesus Cristo, com 172,5 metros. Atualmente, já é possível subir em algumas.
Por dentro, dizem que os vitrais coloridos impressionam e criam uma sensação de paz e admiração, e que também é muito bonita. Eu ouso discordar.
✍️ Opinião pessoal e polêmica: vale a pena pagar para entrar na Sagrada Família?
Essa foi a única igreja na Europa que paguei para entrar até agora — e sinceramente? Me deixou dividida.
O lado de fora da Sagrada Família é, sim, impressionante. Os detalhes das fachadas são ricos, cheios de simbolismo, e é fácil passar um bom tempo admirando tudo. Mas por dentro… confesso que esperava mais.

Achei o interior bem simples: um altar no centro, uma cruz bem discreta, cadeiras soltas (sem os tradicionais bancos) e o teto alto.
Os vitrais são bonitos, mas a sensação para mim foi meio fria, menos acolhedora que outras catedrais góticas ou barrocas que visitei pela Europa. Talvez o estilo modernista não seja tão emocional para mim.
Se você curte arquitetura e quer entender a obra, acho que vale a pena sim. Se não for seu estilo, dá para admirar do lado de fora e visitar outras igrejas que têm entrada gratuita e são igualmente incríveis.
Eu não comprei o ingresso com acesso rápido, apenas o com audioguia, que é a opção mais barata. Havia uma fila grande, mas não demorou muito. Acesse aqui e garanta o seu ingresso!
Casa Batlló

A casa foi reformada por Gaudí entre 1904 e 1906 e parece saída de um conto de fadas — cheia de formas orgânicas, cores vibrantes e simbolismos. Ela é considerada um dos exemplos mais ousados do modernismo catalão.
Ela parece uma pele de dragão, com telhado em escamas coloridas e chaminés que lembram espadas. Internamente, a casa não possui linhas retas — tudo é curvo, fluido e natural.
As varandas lembram máscaras de carnaval ou ossos, o que rendeu o apelido de “Casa dos Ossos”.
A visita possui um audioguia com realidade aumentada e até experiência sensorial imersiva, com projeções e espaços em 3D.
A entrada vai de 35 euros a 51 euros. Você pode ver os diferentes tipos de ingresso aqui!
Aqui e de se pensar, será que Gaudi queria mesmo que pessoas morassem assim? Será que no futuro na cabeça dele fazia sentido? Ou era apenas para impressionar?
Casa Milà (La Pedrera)
Essas casas ficam a menos de 5 minutos uma da outra, e essa é outra obra de Gaudí. Foi encomendada por um empresário como residência de luxo, mas hoje é Patrimônio Mundial da UNESCO.
Novamente, a obra inova com fachadas ondulantes, rochas naturais, ferros forjados com desenhos únicos e chaminés esculpidas que lembram cavaleiros, máscaras e seres fantásticos.
O ingresso aqui varia entre 28 a 33 euros e você pode comprar aqui.

Dica da Ana:
Se você não é muito impressionado por arquitetura, vale a pena escolher entre uma ou outra para visitar.
Escolha a Casa Batlló se ama fotografar, quer ter uma experiência sensorial moderna e viaja com criança ou família, já que a casa é mais lúdica.
Escolha a Casa Milà se você é fã de arquitetura e história, tem orçamento limitado e quer evitar multidões.
Eu não escolhi nenhuma das duas opções. Primeiro, porque vi um pouco da visita em vídeos e não gostei — não achei que valeria a pena a experiência. Segundo, porque já tinha investido em outros ingressos, o que limitou um pouco o orçamento. Se você tiver mais tempo na cidade, pode até valer a pena, mas em uma viagem de 4 ou 5 dias há muito o que conhecer.
Noite
Que tal um rooftop para acabar a noite em grande estilo? Bem próximo a estas atracões você pode subir no Hotel Majestic que possui um terraço que funciona como bar/lounge. Os preços são um pouco altos sendo tacas de 10 a 15 euros. Pode ser ideal para ver o pôr do sol com classe.
Você pode tomar algo e depois ir comer em outro local.
Dia 3 – Um dia em Montjuïc: arte, história, vistas e charme espanhol sem sair de Barcelona
Montjuïc é uma colina gigante que domina a paisagem da cidade e do porto de Barcelona. O nome significa “Monte dos Judeus” (do catalão “Mont” = monte e “Jueu” = judeu), e tem uma história rica que vai desde fortificações militares até espaço para arte, cultura e lazer.
É um lugar cheio de atrações e belezas naturais, perfeito para quem gosta de combinar história, natureza, arte e vistas panorâmicas.
Para subir até Montjuïc, você pode ir de metrô até as estações Espanya ou Parallel, de onde saem funiculares e ônibus que sobem a colina. O funicular de Montjuïc está incluso no preço do bilhete normal de metrô, ou seja, se tiver o passe não paga extra
Eu estava bem na plaza Espanya quando fui e fui a pé, pois eu não sabia, apesar disso foi tranquilo porque A subida tem escadas rolantes em parte do trajeto, principalmente até o MNAC. No entanto, eu recomendo depois disso pegar o teleférico para subir mais e chegar até o castelo Montjuic, isso porque se não estiver com os sapatos apropriados a subida até lá vai ser muito pesada. Os preços custam em torno de 15 euros ida e volta. Você pode comprar com antecedência aqui.
Uma vez que chega ao monte você terá alguns locais que pode conhecer:
Manhã
Castelo de Montjuïc
Uma fortaleza do século XVII com uma vista espetacular da cidade e do mar.
Foi construído no século XVII e teve papel estratégico em diversas guerras e revoltas. Hoje, é um espaço cultural e histórico, com exposições e eventos temporários

A entrada e gratuita nos domingos a partir das 15 horas e no primeiro domingo de cada mês o dia todo. Nos outros dias a entrada custa 9 euros e você pode garantir no site oficial aqui.
Ideal para aproveitar a vista do alto e passear.
Jardins de Montjuïc
Há vários jardins espalhados pela colina, como o Jardim Botânico e o Jardim de Cactus. São perfeitos para caminhar, relaxar e curtir a natureza.
Sinceramente, não passei por todos, então não posso te contar sobre todos os detalhes. Eu fui aos Jardins de Joan Brossa, que ficam na parte mais alta de Montjuïc. O lugar é bem silencioso e pode ser uma ótima opção para um piquenique tranquilo.
Recomendo que escolha um ou dois jardins para visitar, para o passeio não ficar muito cansativo.
Fundação Joan Miró:
Museu dedicado ao artista catalão Joan Miró, com uma coleção incrível de pinturas, esculturas e desenhos modernos e coloridos.
Funciona de Terça a sábado: das 10h às 19h, Domingos e feriados: das 10h às 15h Fechado: segundas-feiras, 25 e 26 de dezembro, 1º e 6 de janeiro
Se quiser visitar, você pode comprar aqui!
Tarde
Museu Nacional de Arte da Catalunha

Fica no Palau Nacional e tem uma das melhores coleções de arte catalã, do românico ao modernismo.
Se quiser explorar o local, fica aberto de terça a sábado: das 10h às 20h; domingos e feriados: das 10h às 15h. Fechado: segundas-feiras (exceto feriados), 25 de dezembro, 1º de janeiro e 6 de janeiro. Veja aqui!
Se entrar, vale a pena subir no terraço superior do museu (acesso pago ou incluído no ingresso), que também oferece uma vista maravilhosa da cidade.
Mesmo que você não entre no museu, vale subir até a frente do Palau Nacional. A vista da Plaça d’Espanya e da cidade é uma das mais lindas de Barcelona, especialmente ao pôr do sol. Eu apenas fui até lá para apreciar a vista, já que é um prédio imponente e interessante. Quando eu estava ali em março, um artista de rua estava tocando, e foi interessante ficar ali pelas escadas por um tempo apreciando.
Arenas Barcelona
Para almoçar ou mesmo jantar, você pode ir ao Arenas de Barcelona, antigamente uma praça de touros e hoje reformada, sendo um shopping moderno com vista para o Museu Nacional de Arte da Catalunha (MNAC).
Dica da Ana:
Não precisa pegar o elevador e pagar um euro. É só entrar no shopping pelas escadas rolantes, subir até o último andar e terá a vista, além de várias opções de restaurantes.
Tarde e noite
Poble Espanyol
Um museu a céu aberto, criado para a Exposição Internacional de 1929, com a ideia de representar, em um só lugar, a diversidade cultural e arquitetônica da Espanha.
São mais de 100 réplicas de construções típicas de várias regiões espanholas: casas andaluzas com pátios floridos, ruelas de pedra do norte, praças de vilarejos castelhanos, muralhas, varandas, fontes, vielas e até uma recriação de uma praça maior.
Por lá você vai ver arquitetura espanhola, oficinas de artesãos e lojas de produtos artesanais. Além disso, pode haver eventos culturais, dependendo da época, como apresentações de flamenco, festas típicas e restaurantes e bares.
O local funciona às segundas, das 10h às 20h, e de terça a domingo, das 10h à meia-noite. Os ingressos custam entre 7 e 14 euros (valores sujeitos a alteração), e você pode adquirir aqui!
Vale a pena ir no final da tarde, porque fica lindo quando acendem as luzes, além do clima ser mais ameno para o passeio.
Além disso, fica a apenas 7 minutos de um lugar que, infelizmente, não consegui visitar, mas que deve ser incrível: as Fontes Mágicas de Montjuïc.
Fontes Mágicas de Montjuïc
Eu não consegui assistir porque fui em março da primeira vez e, na segunda vez, estava com cerca. No entanto, de quinta a sábado, durante a primavera e o verão, acontece um show nas fontes entre as 21h30 e 22h30 (com apresentações a cada 30 minutos). É um dos programas noturnos mais bonitos e acessíveis de Barcelona.
Se for assistir, chegue cedo, com pelo menos 20 a 30 minutos de antecedência, para se acomodar nas escadas e garantir um bom local.
Dia 4 – Barceloneta: passeio à beira-mar em Barcelona
Antes de 1990, a orla de Barcelona era ocupada por áreas industriais e portuárias, com acesso muito limitado ao mar. Quando Barcelona foi escolhida como sede dos Jogos Olímpicos em 1992, além de demolirem muitas fábricas e armazéns, criaram praias artificiais com areias trazidas de outras regiões, além de áreas de lazer.
Port Vell / Moll d’Espanya

Eu sugiro que comece seu dia passando pela passarela de madeira (Rambla de Mar), que cruza o mar e leva até o shopping Maremagnum e o Aquário de Barcelona (L’Aquàrium). Esta região tem uma vista linda e é ótima para aproveitar o clima pela manhã.
Por ali, você vai encontrar o Time Out Market, que tem algumas opções para café da manhã ou almoço, se quiser. O local é bem interessante e bonito, mas confesso que eu almocei por lá da última vez que fui e não gostei muito — achei meu prato caro pela quantidade de comida que veio e com muito pouco sabor.
A partir do aquário, siga caminhando pela orla à beira-mar, em direção ao bairro de Barceloneta.
Você pode seguir até a praia de Barceloneta e passear pela orla, que é muito gostosa.
Bairro Barceloneta
Aproveite para explorar também o bairro Barceloneta, que possui ruas estreitas, varais nas janelas e clima de bairro tradicional de pescadores.
Por lá, aproveite para conhecer também o Mercado de Barceloneta. O mercado funciona de segunda a sábado, das 08h às 15h, e além de peixes e frutos do mar fresquíssimos, também oferece carnes, frutas, legumes, queijos e embutidos típicos da Catalunha. Você ainda vai encontrar bares e restaurantes que servem tapas e vinhos locais.

Se estiver animada, pode continuar caminhando ou até pegar uma bike e ir conhecer a Platja del Somorrostro, ou até a icônica escultura Peix (o peixe dourado, perto do hotel W). Ou pode apenas relaxar na praia, já que é o seu último dia antes de voltar.
Clube de Futebol Barcelona
Na época em que fui pela primeira vez, visitei também o Camp Nou, porque meu ex-companheiro queria muito. Eu, honestamente, não sou fã e nem entendo nada de futebol, mas deixo aqui a dica para quem gosta.
Atualmente, o Camp Nou está em reforma, mas ainda é possível visitar o “Barça Immersive Tour”. Por lá, você encontrará um museu interativo com realidade aumentada, exposições de troféus, uma experiência imersiva em 360° e, claro, a loja oficial do Barcelona. Vou deixar aqui embaixo algumas opções de tours para quem quiser incluir no roteiro!
Dia 5 – Tibidabo: Parque de Diversões e Mirante de Barcelona
A primeira vez que fui a Barcelona não tive tempo para explorar o Tibidabo, mas fui na segunda vez. Pode ser um passeio bem interessante, se souber antes dos preços e de quanto vai gastar.
O Tibidabo é o ponto mais alto de Barcelona, localizado na Serra de Collserola, a cerca de 500 metros de altitude.
O parque de diversões funciona desde 1901, e além do parque, você vai encontrar por lá uma igreja: a Basílica do Sagrado Coração (Templo Expiatori del Sagrat Cor), além de uma vista panorâmica da cidade.

O parque funciona nos fins de semana, feriados e todos os dias do verão. Abre às 11 horas e fecha entre 18h e 21h, a depender da época do ano.
Para chegar, você tem que pegar o funicular Cuca de Llum e transporte público, o que vai custar em torno de 15 a 16 euros (ida e volta). Uma vez lá, terá acesso à vista panorâmica e à igreja.
Se quiser aproveitar bem o dia, recomendo comprar um ingresso que dá direito a mais atrações e atividades. Vale a pena ir um pouco mais para o verão, pois é um parque aberto, e se estiver chovendo, você não vai conseguir aproveitar da mesma forma.
Você pode optar por: Ingresso completo, incluindo todas as atrações e o funicular.
Tarde
Após o parque de diversões, que tal um rodízio japonês? Em Barcelona, você encontra muitos rodízios japoneses por cerca de 22 a 25 euros — é só pedir e ir comendo à vontade! Eu me deliciei e ainda experimentei um bolinho de polvo que nunca tinha comido antes, e estava uma delícia! Eu fui no okinawa restaurente Barcelona.
Depois, aproveitei para voltar ao Parque da Cidadela e curtir o dia passeando com minha amiga, que eu não via há muito tempo, antes de seguir para o meu próximo destino: Astúrias.
Após o Tibidabo e um almoço à vontade, recomendo fazer algo mais leve, como caminhar pela orla da praia ou relaxar no parque.
Dicas extras
- Use o transporte público com o T-Familiar (10 viagens compartilhadas) ou compre o Hola BCN Card para uso ilimitado -aqui
- Se você vai em mais de 3 atracões pode valer a pena comprar um cartão que de desconto em atracões turísticas, mas cuidado para não ficar com muitos compromissos e horários e não curtir a viagem de fato. Veja opções de cartões aqui:
- Programe seus ingressos com antecedência pois Barcelona e bem turística e se deixar para o dia e muito possível que não tenha.
- No almoço procure pelo “Menu Del Dia” e ótimo porque inclui entrada, prato principal, sobremesa e bebida, vale muito a pena. Experimente toda comida típica possível por lá, vale muito a pena!
Vem conhecer uma região diferente da Espanha comigo, uma região onde o “Menu del Dia”, se você pedir um vinho eles te trazem a garrafa toda na mesa. Conheça Asturias!
Conclusão
Barcelona é uma cidade vibrante, que mistura praia, arte, história e gastronomia como poucas no mundo. Em 4 dias você consegue sentir o melhor da cidade – do surrealismo de Gaudí à brisa do Mediterrâneo, dos bares charmosos aos mercados cheios de cor.
E uma cidade que deve ser colocada no seu roteiro se estiver explorando a Espanha.
Me conta aqui nos comentários: qual desses passeios você mais gostaria de fazer? Já esteve em Barcelona? Compartilha sua dica favorita também!
Qual você quer conhecer primeiro, Madrid ou Barcelona?
