
Descubra o que fazer em Budapeste: Roteiro Imperdível de 2, 3 ou 4 Dias pela Capital Húngara!
Durante meu roteiro pelo Leste Europeu, Budapeste foi a cidade que mais me encantou — um verdadeiro tesouro escondido no coração da Europa. A capital húngara combina história, modernidade, gastronomia deliciosa e cenários de tirar o fôlego.
Vem comigo descobrir o que fazer em Budapeste, com um roteiro completo de 2, 3 ou 4 dias, perfeito para explorar tanto as principais atrações quanto os cantinhos menos conhecidos da cidade, de acordo com o tempo que você tiver.
Prepare-se para se apaixonar pela culinária local, pelos vinhos húngaros e pela hospitalidade acolhedora dos moradores. Então, arrume suas malas e embarque comigo nessa jornada que promete transformar cada momento em uma memória inesquecível em Budapeste!
Como chegar em Budapeste?
Se você está vindo do Brasil, uma ótima forma de visitar a capital da Hungria é incluí-la em um roteiro pelo Leste Europeu. Assim, dá para conhecer também países vizinhos como Áustria, Polônia e República Tcheca, todos cheios de história, cultura e paisagens incríveis.
Uma opção prática é voar do Brasil até a Alemanha e, de lá, pegar um trem para Budapeste — uma experiência charmosa e confortável.
A cidade é atendida pelo Aeroporto Internacional de Budapeste Ferenc Liszt (BUD), que recebe voos de diversas cidades europeias.
Apesar de as passagens aéreas dentro da Europa não serem muito caras, fique atento às regras das companhias “low cost”. Se você estiver viajando por vários dias com muita bagagem, pode acabar pagando taxas extras.
Eu explico tudo sobre isso no post Voos “Low Cost” na Europa: 5 Dicas para Economizar Sem Surpresas.
Outra alternativa é viajar de trem entre as capitais europeias. Além de mais econômico, costuma ser menos burocrático e até mais rápido, já que as estações de trem ficam no centro das cidades, ao contrário dos aeroportos.
Para pesquisar passagens de avião ou trem e garantir o melhor preço, eu sempre uso a plataforma OMIO. Lá você pode comparar horários, companhias e valores — tudo em um só lugar!
E depois que você chegar, prepare-se para se encantar com tudo o que há para fazer em Budapeste.
Como eu fiz para chegar em Budapeste?
No meu caso, eu estava fazendo uma viagem por alguns países do Leste Europeu. Comecei por Bratislava, na Eslováquia, segui para a Áustria e, de lá, peguei um trem até Budapeste.
O bilhete foi bem acessível, e o trem saiu da estação central de Viena, chegando diretamente ao centro de Budapeste. Em menos de 20 minutos após o desembarque, eu já estava na minha acomodação — super prático!
Dica da Ana – Por experiência própria.
Aqui vão duas dicas importantes para quem vai pegar trem para Budapeste (ou qualquer outro destino na Europa):
- Chegue com pelo menos 30 a 40 minutos de antecedência.
Os trens são muito pontuais, e pode levar um tempinho até você descobrir de qual plataforma o seu trem vai sair.
No meu caso, eu comprei um bilhete para Budapest Keleti, que fica em uma área central. No entanto, o trem seguia até a Romênia, e essa informação não aparecia claramente no meu ticket. Acabei perdendo alguns minutos procurando ajuda — e como quase ninguém falava inglês na plataforma, a comunicação foi um desafio.
- Fique atenta à posição do seu assento.
Em praticamente todos os trens que peguei pela Europa, havia assentos marcados. Mas, se esse não for o caso, prefira sentar no meio do trem, e não nos vagões finais.
Isso traz mais segurança e conforto, especialmente se você estiver viajando à noite e sozinha.
Eu já fiz diversas viagens de trem pela Europa, mas essa foi a única em que me senti realmente desconfortável. Saímos de Viena depois das 18h, e como demoramos para achar a plataforma, acabamos entrando no último vagão.
A viagem durou apenas algumas horas, mas não havia anúncios sobre as estações, pouca iluminação e muitos homens circulando, enquanto apenas eu e minha amiga estávamos naquele vagão, então, ficam aqui algumas dicas do que não fazer quando for a Budapeste.
Quando ir a Budapeste?
Eu visitei Budapeste no outono, quando as temperaturas estavam entre 15°C e 18°C. A cidade estava encantadora, com as folhas coloridas caindo e dias ensolarados que deixavam tudo ainda mais bonito.
O verão (de junho a agosto) é a alta temporada: as temperaturas são agradáveis, há festivais por toda a cidade e o clima é perfeito para quem quer aproveitar sem carregar muita bagagem de frio.
Já o inverno, especialmente em dezembro, traz um charme especial — os mercados de Natal enfeitam as ruas e há até a chance de ver Budapeste coberta de neve. É uma época mágica, mas com menos horas de luz natural, o que pode reduzir o tempo de passeios ao ar livre.
Na minha opinião, as melhores épocas para viajar são primavera e outono, quando o clima é ameno e as paisagens ficam deslumbrantes. São períodos ideais para quem quer curtir o que fazer em Budapeste com tranquilidade e sem multidões.
Como se locomover em Budapeste?
Mesmo tendo me hospedado bem no centro de Budapeste, usei bastante o transporte público — afinal, depois de um dia inteiro explorando a cidade, é ótimo poder descansar as pernas por alguns minutos!
Você pode comprar os bilhetes nas máquinas automáticas e eu recomendo adquirir o ticket de 24 horas, que permite circular sem preocupações durante o dia todo.
Atenção: a moeda local é o forint húngaro (magyar forint).
Em alguns pontos turísticos é possível pagar em euro, mas sai muito mais vantajoso usar o forint, já que a conversão direta evita taxas extras.
Hoje em dia, eu prefiro não trocar dinheiro em casas de câmbio. Uso o cartão da Wise, que converte automaticamente as moedas na hora da compra, com ótima cotação e praticidade. Para fazer um cartão da Wise e saber tudo sobre ele, clique aqui!
Onde ficar em Budapeste?
The Hive Party Hostel Budapest – 8.5 – Um hotel bem no centro da cidade para quem quer viajar e fazer amizades.
HILD-2 Apartments | Budapest – 7.5 – Um estúdio muito bem localizado com um preço bem em conta. Onde eu fiquei!
Mercure Budapest City Center – 8.5 – Um hotel com todo conforto no centro da cidade
Quantos dias ficar em Budapeste?
Budapeste é uma cidade incrível que merece ser explorada com calma. Além de toda a história e cultura, a capital húngara também oferece comida deliciosa, vinhos excelentes e uma atmosfera encantadora.
Eu recomendo ficar pelo menos 2 dias, mas tenho certeza de que você vai querer mais. Se puder, dedique 3 ou 4 dias para aproveitar tudo com tranquilidade — cada bairro tem seu próprio charme e muita coisa para descobrir.
O que fazer em Budapeste?
Mapa com todos os pontos do meu roteiro em Budapeste
Pra simplificar o seu planejamento — e provar que tem muito o que fazer em Budapeste — montei um mapa interativo com todos os lugares que visitei. Assim, você tem tudo na mão, sem precisar pagar nada a mais por isso. 💡
É só clicar no link abaixo pra acessar o mapa completo!
Mas não esquece: aqui no post eu conto o que realmente vale a pena — o que comi, o que amei (ou nem tanto 😅) — então vale a pena ler o roteiro junto com o mapa pra decidir o que combina mais com você.
Se gostou, deixa um comentário! Isso ajuda muito o blog a crescer e me motiva a trazer mais roteiros como esse.
Dia 1 – Lado Buda – A parte mais antiga e charmosa da cidade.
O lado Buda é a parte mais antiga e charmosa da cidade, com colinas, castelos e mirantes que oferecem vistas incríveis do Rio Danúbio. Se você está montando seu roteiro e se perguntando o que fazer em Budapeste no primeiro dia, o lado Buda é o melhor ponto de partida.
Castelo Buda
Castelo de Buda foi originalmente construído no século XIII, após a invasão mongol, e ao longo dos séculos foi ampliado e transformado em Palácio Real.
Sofreu diversas reconstruções — especialmente após as guerras otomanas e a Segunda Guerra Mundial.

Hoje, o local funciona como um complexo histórico e cultural, e não exatamente como um castelo tradicional. Ele abriga três grandes atrações:
Museu de História de Budapeste – conta a trajetória da cidade desde a Idade Média.
Galeria Nacional Húngara (Hungarian National Gallery) – reúne obras de arte húngara, incluindo pinturas e esculturas de diferentes períodos.
Biblioteca Nacional Széchényi – guarda manuscritos raros e documentos históricos importantes.
Se você gosta de história e cultura, vale muito a pena explorar os interiores da cidade. Para isso, você pode comprar o Budapest Card, que dá acesso, além do transporte público, a mais de 30 atrações e tours, como museus, cruzeiro pelo rio Danúbio, passeio de funicular e muito mais. Recomendo, se você tiver mais de dois dias na cidade. Para comprar o seu, acesse aqui!
Mas se o seu tempo for curto — ou se o dia estiver lindo, como estava quando eu fui —, os pátios externos já valem totalmente a visita e são uma atração imperdível de o que fazer em Budapeste. Eles são gratuitos e oferecem alguns dos melhores mirantes da cidade, com vista para o Rio Danúbio, a Ponte Széchenyi e o Parlamento Húngaro.
É fácil passar horas por ali, tirando fotos e aproveitando o clima mágico de Budapeste.
O Funicular do Castelo (Budavári Sikló)

Para chegar ao Castelo de Buda, que fica no topo de uma colina, você pode subir pelo funicular, um dos mais antigos da Europa.
Ele foi inaugurado em 1870, destruído durante a Segunda Guerra Mundial e reconstruído em 1986 — e desde então se tornou uma das atrações mais icônicas da cidade.
O funicular liga a Ponte das Correntes (Chain Bridge) à entrada do castelo. A vista durante o trajeto é lindíssima e torna o passeio ainda mais especial, especialmente se for sua primeira vez em Budapeste.
Os ingressos podem ser comprados na hora, no guichê ao lado, mas atenção: entre 10h e 17h (principalmente na alta temporada), as filas podem ser longas.
Dica da Ana – Outra opção, menos turística.
No meu caso, eu estava hospedada do lado Peste, e preferi subir de um jeito mais local.
Comprei um bilhete de transporte de 12 horas no guichê em frente às linhas de ônibus e peguei um que subia até a “Castle Hill”.
Foi bem tranquilo — não precisei pagar o funicular, e ainda pude explorar o bairro de Buda caminhando com calma, observando cada detalhe da arquitetura e das casinhas coloridas. Quando se trata do que fazer em Budapeste cada um tem seu modo, e é possível optar pelo modo prático ou pelo modo mais local.
Depois de visitar o Castelo de Buda, siga caminhando em direção à Igreja de Nossa Senhora do Castelo de Buda (Matthias Church). É uma das igrejas mais bonitas que já vi, com telhados coloridos e uma vista deslumbrante da cidade.
Hora da pausa: Experimente o Chimney Cake (Kürtőskalács)
Depois de tantas fotos e passeios, você merece uma pausa deliciosa!
Afinal, o que fazer em Budapeste também inclui experimentar a culinária local, e um dos doces mais típicos é o Chimney Cake, conhecido em húngaro como Kürtőskalács.
É um cilindro oco de massa, dourado e crocante por fora, macio por dentro, e geralmente coberto com açúcar e canela — embora você possa escolher outros sabores como chocolate, baunilha ou coco.
Eu e minha amiga dividimos um Kürtőskalács quentinho, feito na hora, e estava simplesmente divino!
O tradicional é o de açúcar com canela, mas qualquer versão vale a pena experimentar.
📍 Onde eu comi:
KürtősLegenda Halászbástya, pertinho da Igreja de Matias — um lugar ótimo para fazer essa pausa e curtir a vista antes de continuar o passeio.
Igreja Nossa Senhora do Castelo de Buda
O nome oficial é “Igreja de Nossa Senhora”, mas ela ficou popularmente conhecida como Igreja de Matias, porque o Rei Matias Corvino (1458–1490) se casou lá duas vezes.
Do lado de fora, o que mais chama atenção é o telhado de cerâmica colorida Zsolnay, com padrões geométricos que brilham ao sol — uma das fachadas mais lindas de Budapeste que você vai querer admirar de perto e ao vivo!

Uma entrada que realmente vale o seu dinheiro!
Quem me conhece sabe que, depois de visitar a Sagrada Família em Barcelona, eu raramente pago para entrar em igrejas. Sempre procuro saber se existe algum horário gratuito de visita.
Mas, sendo bem sincera, essa igreja me surpreendeu muito — e valeu cada centavo! Por isso recomendo que coloque na sua lista do que fazer em Budapeste a entrada nesta igreja.
O ingresso custa entre 8 e 10 euros (dependendo da cotação do forint húngaro no dia) e dá acesso à igreja principal, às capelas e a um pequeno museu de arte sacra.
O interior é simplesmente deslumbrante, com afrescos coloridos, colunas decoradas e vitrais detalhados — uma verdadeira obra de arte.
Horários de visita: De segunda a sexta, das 9h às 17h.
Nos fins de semana, os horários podem variar conforme cerimônias religiosas ou eventos especiais.
Embora eu tenha comprado o ingresso na hora, recomendo muito que você compre com antecedência para evitar filas e garantir o horário desejado.
Bastião dos Pescadores (Halászbástya)
O Bastião dos Pescadores é um dos lugares mais lindos e fotogênicos de Budapeste — um verdadeiro cartão-postal da cidade.
Ele fica no alto do bairro do Castelo de Buda, bem ao lado da Igreja de Matias, e oferece uma das vistas mais impressionantes do Rio Danúbio e do Parlamento Húngaro.
Construído entre 1895 e 1902, durante o auge do Império Austro-Húngaro, o Bastião foi erguido para celebrar o milênio da fundação da Hungria.

Apesar de parecer uma fortaleza medieval, ele nunca teve função militar — foi projetado como um monumento decorativo e mirante, símbolo de paz e prosperidade.
O nome vem da Guilda dos Pescadores, uma antiga confraria que protegida esta parte das muralhas da cidade, às margens do Danúbio e não pode faltar na sua lista do que fazer em Budapeste.
Dica da Ana:
Reserve um bom tempo para explorar cada canto, tirar fotos incríveis e simplesmente admirar a vista.
É um dos lugares mais encantadores para ver Budapeste do alto, especialmente ao pôr do sol, quando as luzes da cidade começam a refletir no rio.
Hospital in the Rock (Sziklakórház Atombunker Múzeum)
O Hospital fica dentro de um complexo de túneis escavados na rocha, sob a colina de Buda.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o local funcionou como hospital de emergência, atendendo soldados e civis feridos nos bombardeios. Mais tarde, durante a Guerra Fria, foi transformado em um bunker nuclear secreto.
A visita é guiada (em inglês) e super interessante, com réplicas realistas, manequins e equipamentos originais da época. É uma das atrações mais diferentes e impactantes do lado Buda, perfeita para quem gosta de história e curiosidades.
Aqui você vai precisar cerca de 1h30 para a visita e eu recomendo que compre o ingresso com antecedência, pois o número de visitantes é limitado por horário.
Sem dúvida, o Hospital in the Rock deve estar na sua lista de o que fazer em Budapeste se você quer entender a cidade além da superfície.
O museu está aberto todos os dias das 10:00 às 19:00 e você pode comprar ingresso clicando aqui!
Pode ficar muito corrido se estiver em um roteiro de apenas 2 dias, mas pode ser muito interessante se tiver um pouco mais de tempo na cidade.
Portão de Viena (Bécsi kapu)

O Portão de Viena é uma das entradas mais antigas e imponentes do Bairro do Castelo de Buda.
O nome vem do fato de que, na Idade Média, era o caminho que levava diretamente à cidade de Viena, na Áustria.
O portão foi reconstruído várias vezes ao longo dos séculos. A versão atual, de 1936, é em estilo neoclássico e apresenta um relevo de bronze com o brasão da Hungria.
Além de histórico, o Portão de Viena é uma ótima parada para fotos, oferecendo vistas lindas da cidade e das muralhas.
Você pode passar por ali a pé, subindo ou descendo do Castelo, em um trecho supertranquilo, com casinhas coloridas, portas antigas e um clima quase de cidade do interior — difícil acreditar que você ainda está em Budapeste!
Se estiver cansada, é possível pegar um ônibus que leva ao lado Peste, próximo a restaurantes e cafés ao longo do rio. Foi o que eu fiz, e é uma ótima opção para finalizar o roteiro do que fazer no lado Buda de Budapeste
Para almoçar ou jantar: Fruska Bistro
O restaurante era excelente e a comida estava simplesmente deliciosa.
Eu recomendo pedir:
- Uma taça do vinho da casa (Dobosi Cuvée)
- Carne cozida ao vinho com nhoque, que estava maravilhosa e bem temperada
Se conseguir, peça a sobremesa tradicional húngara: bolas de queijo cottage com pistache e biscoito, servidas com creme. Eu amei — muito fresca e saborosa!

Uma noite espetacular pelo Rio Danúbio
Para encerrar o dia com chave de ouro, recomendo um passeio pelo Rio Danúbio, para ver a cidade iluminada à noite, que é imperdível.
Eu fiz um passeio de barco passando pelos principais pontos da cidade e tirando fotos incríveis. É uma opção confortável para quem caminhou o dia todo, mas ainda quer aproveitar mais um pouco. Clique aqui para garantir o seu ingresso!
Eu escolhi esta opção por ser confortável após caminhar o dia inteiro, se você tiver mais de dois dias em Budapeste, vale a pena colocar na sua lista do que fazer em Budapeste outra noite para caminhar pelo rio, explorar bares e restaurantes à beira da água. Apesar de eu não ter tido essa oportunidade, a atmosfera parecia muito envolvente, perfeita para encerrar um dia de descobertas.
Dia 2 – O lado Peste -Um pouco de história e uma tarde relaxante.
Se você tem pouco tempo na cidade, aqui vem um mix de coisas sobre o que fazer em Budapeste que vai ser interessante e surpreendente.
Como tínhamos pouco tempo pelas cidades e pegamos hotéis com cozinha junto, estávamos tomando nosso primeiro café no hotel, o que ajuda muito a já começar o dia com atrações e depois da uma pausa para um café ou uma comida típica legal quando vemos.
Os sapatos nas margens do rio Danúbio em Budapeste
Durante o rigoroso inverno de 1944–1945, o regime fascista da milícia húngara Ferro Cruzado (Arrow Cross Party) assassinou milhares de judeus em Budapeste. Antes de serem fuziladas à beira do rio Danúbio, as vítimas eram obrigadas a tirar os sapatos — itens valiosos que poderiam ser revendidos — e então seus corpos eram levados pela correnteza gelada do rio.

O Memorial dos Sapatos às Margens do Danúbio, criado em 2005, presta homenagem a essas vítimas do Holocausto. São 60 pares de sapatos de ferro fundido, dispostos ao longo da margem, representando os homens, mulheres e crianças que tiveram suas vidas interrompidas naquele local.
Além de sua importância histórica, o memorial é um espaço de silêncio e reflexão, que nos convida a pensar sobre os horrores da guerra e o valor da memória coletiva.
Ao caminhar pelas margens do Danúbio, reserve alguns minutos para parar ali, observar os detalhes dos sapatos e deixar o som da água te lembrar da força da vida — e da importância de nunca esquecer o passado. É um ponto de partida simbólico e profundo para começar o segundo dia e deve estar na sua lista do que fazer em Budapeste.
O Parlamento Húngaro

Inaugurado em 1904, o Parlamento Húngaro é uma das construções mais impressionantes de Budapeste — um dos maiores edifícios legislativos da Europa. São 691 salas distribuídas em uma arquitetura neogótica espetacular, que abriga a Câmara dos Deputados, a Câmara dos Lordes e o Salão da Coroa.
Se quiser conhecer o interior, vale muito a pena comprar o ingresso com antecedência, pois as entradas são limitadas e o edifício pode ser fechado ao público durante eventos oficiais. Você pode garantir seu ingresso com antecedência neste link.
Em geral, a visita guiada dura cerca de 45 minutos e inclui descontos em outras atrações da cidade e uma ótima opção do que fazer em Budapeste.
Como eu tinha apenas dois dias e meio na cidade, optei por admirar o Parlamento apenas por fora — e posso garantir que a vista já é de tirar o fôlego.
No entanto, se você tiver mais tempo em Budapeste, recomendo fortemente entrar: as fotos do interior mostram detalhes incríveis que refletem toda a grandiosidade da arquitetura húngara.
Uma pausa deliciosa com vista para o Parlamento
Logo ao lado do Parlamento, há um café que merece a sua parada: o Séf Asztala. Fomos apenas para usar o banheiro e comprar uma água, mas acabamos descobrindo um dos cafés mais gostosos da região — com croissants de chocolate, salgados frescos e um café delicioso, tudo com um ótimo preço.
É o tipo de pausa que faz parte da experiência: sentar, observar o movimento, sentir o ritmo de Budapeste e se preparar para continuar o passeio. Eu recomendo sentar e aproveitar o que Budapeste tem a oferecer, provando a culinária local
Continue caminhando pelas margens do Danúbio, porque a poucos passos dali, a história volta a te surpreender.
Praça da Liberdade
A Praça da Liberdade, ou Szabadság tér, é um dos espaços públicos mais emblemáticos de Budapeste.
Originalmente chamada de Praça Franz Joseph, foi renomeada após a Primeira Guerra Mundial para simbolizar o novo espírito de independência da Hungria. Desde então, o local tem sido palco de momentos decisivos da história do país, incluindo a Revolução Húngara de 1956.
Caminhar por ali é como fazer uma viagem pela história do século XX, já que a praça abriga monumentos que refletem diferentes períodos políticos e ideológicos do país. Apesar de gostar de história e não ser muito ligada a museus, acredito que é muito importante perceber a história de um país, principalmente aqui na Europa, onde há muito para conhecer. Por isso, esta praça é um ponto muito importante no seu roteiro do que fazer em Budapeste.
Estátua de Ronald Reagan
Inaugurada em 2011, esta estátua homenageia o 40º presidente dos Estados Unidos, reconhecendo seu papel simbólico na queda do comunismo na Europa Central. É comum ver turistas tirando fotos com a figura de Reagan, posicionada como se caminhasse em direção ao Parlamento Húngaro
Memorial às Vítimas da Ocupação Alemã

Construído em 2014, o memorial é uma das obras mais polêmicas de Budapeste.
Ele representa o Arcanjo Gabriel sendo atacado por uma águia, simbolizando a ocupação nazista da Hungria em 1944.
Muitos moradores consideram o monumento controverso, pois acreditam que ele suaviza a responsabilidade do governo húngaro da época. Mesmo assim, o local se tornou um ponto importante para refletir sobre as diferentes versões da história.
Monumento aos Soldados Soviéticos
Erguido em 1945, este monumento homenageia os soldados soviéticos que lutaram pela libertação de Budapeste durante a Segunda Guerra Mundial. É o único memorial soviético preservado no centro da cidade — e convive lado a lado com homenagens a figuras ocidentais, como Reagan, mostrando a complexidade da história húngara.
Depois de explorar a praça, aproveite para caminhar até a Basílica de Santo Estêvão, que fica a poucos minutos dali — uma das igrejas mais bonitas da cidade e o próximo ponto imperdível do roteiro.
Basílica de Santo Estêvão (Szent István Bazilika)
Construída entre 1851 e 1905, a Basílica de Santo Estêvão (Szent István Bazilika, em húngaro) é uma das construções mais impressionantes de Budapeste.
Dedicada ao primeiro rei da Hungria, Santo Estêvão, ela simboliza tanto a fé quanto o orgulho nacional do povo húngaro.

Com sua cúpula majestosa e fachada imponente, é impossível não se impressionar já na chegada.
A entrada para o salão principal é gratuita, e o interior é simplesmente deslumbrante — cheio de detalhes dourados, vitrais coloridos e uma atmosfera de paz que contrasta com o movimento das ruas ao redor.
Se tiver mais tempo, vale a pena subir até a cúpula panorâmica, de onde é possível ter uma vista 360° de Budapeste. A subida tem uma taxa simbólica, e os ingressos podem ser comprados diretamente no local.
Eu optei por visitar apenas o salão principal, e já foi suficiente para me encantar.
Mas se você gosta de mirantes e fotografia, não deixe de subir — é um dos melhores pontos para ver o pôr do sol na cidade.
Depois dessa pausa espiritual, é hora de uma pausa gastronômica — e o próximo destino é perfeito para isso!
Que tal experimentar o famoso Gulyás (Gulash)?
Para quem não sabe, o Gulyás é um dos pratos mais tradicionais da Europa Central, embora mude bastante de um país para outro.
Eu, por exemplo, experimentei o prato tanto na Hungria quanto na República Tcheca — e pareciam receitas completamente diferentes!
O Gulyás original nasceu na Hungria medieval, entre os pastores da planície (puszta).
Era um ensopado simples, cozido em panelas de ferro sobre o fogo, feito com carne bovina, cebola, batata e páprica — ingrediente que se tornaria um símbolo da gastronomia húngara.
Hoje, o prato ainda preserva essa essência rústica, mas com um toque mais leve e saboroso: uma sopa encorpada, com cebola, páprica doce húngara, batata, cenoura e pão fresco para acompanhar.
Para mim, é aquela típica sopa de frio que nossa mãe faz no Brasil durante o inverno, com carne, batatas e cenoura: bem saborosa e perfeita para se deliciar em um dia mais frio.
Eu escolhi o Nyereg Bar & Grill, que fica dentro do Parque da Cidade (Városliget), na região de Pest, bem próximo aos banhos termais Széchenyi — a próxima parada do roteiro.
O Gulyás estava muito bem temperado e saboroso, com aquele toque de páprica que aquece até a alma.
Minha amiga pediu frango com legumes e pesto, e também estava delicioso — uma boa opção para quem quer variar dos pratos mais tradicionais.
Curioso para saber mais?
Ficou curioso para descobrir as principais diferenças do Gulyás entre os países da Europa Central?
Então fique de olho nas próximas postagens aqui no blog — em breve vou contar como o prato muda de sabor e ingredientes entre a Hungria, República Tcheca, Áustria e Eslováquia
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Széchenyi Thermal Bath – As termas mais famosas de Budapeste
A Széchenyi Thermal Bath é um dos maiores e mais icônicos complexos de banhos termais da Europa e não pode faltar na sua lista do que fazer em Budapeste.
Localizada dentro do Parque da Cidade (Városliget), em Pest, ela conta com diversas piscinas internas e externas, saunas, banhos termais e serviços de spa. É um daqueles lugares que misturam relaxamento, cultura e curiosidade em um único espaço.

Os preços variam entre 30 e 50 euros, dependendo do tipo de ingresso e dos extras incluídos. Você pode comprar na hora, mas vale muito mais a pena reservar com antecedência — as filas costumam ser grandes, especialmente nos fins de semana.
Eu escolhi o ingresso básico, que ainda incluía uma degustação de vinhos em outro restaurante, e achei que valeu super a pena!
Para garatir seu ingresso clique aqui!
💦 Dica da Ana — Dicas de quem já foi!
- Leve chinelo e toalha!
Eles não alugam, apenas vendem — e se você estiver viajando leve, talvez não compense comprar algo que não vai caber na bagagem. Eu comprei e acabou saindo quase o preço de outro ingresso. - Sim, há secadores disponíveis, e mesmo que não sejam os melhores, ajudam muito a não sair com o cabelo encharcado (principalmente no frio!).
- O ingresso básico vem com uma pulseira que serve também para abrir e fechar os armários. É super prático e seguro para deixar celular, documentos, creme de cabelo, etc.
- Você pode ficar o dia todo por lá.
Há opções de comida, bebidas (inclusive alcoólicas) e sobremesas dentro do complexo. O ingresso dizia que o local fechava às 18h, mas ficamos até depois das 19h sem problemas — e aproveitamos muito! - Se você ama piscina quente, hidromassagem e sauna, dá tranquilamente para passar o dia todo relaxando nas termas.
Eu, como tinha apenas dois dias e meio em Budapeste, fiquei o tempo suficiente para curtir e ainda explorar outras partes da cidade
Banho de cerveja: para os curiosos!
Dentro das termas também existe uma experiência diferente do que fazer em Budapeste: o Beer Spa, ou banho de cerveja.
Durante 45 minutos, você mergulha em uma banheira com água termal a cerca de 36°C, misturada com ingredientes da fabricação de cerveja — malte, lúpulo e levedura — que dizem ser benéficos para a pele e o cabelo.
E o mais curioso: há torneiras ao lado das banheiras, de onde você pode se servir de cerveja à vontade durante toda a sessão!
Não é algo que me atraiu (já que não sou fã de cerveja), mas sei que pode ser uma experiência superdivertida para quem gosta.
Provando vinhos e se deliciando com a comida húngara
Depois de relaxar nas termas Széchenyi, fomos direto para o Hungarian Gastro Cellar, onde eu havia comprado o ingresso combinado com degustação de vinhos húngaros.
Quem me conhece sabe que esse é o tipo de passeio que mais combina comigo — boa comida, bons vinhos e uma pitada de história!
O ambiente do restaurante é super aconchegante, com uma decoração que faz você se sentir dentro de uma antiga adega.
Durante o jantar, você pode ver curiosidades sobre a história da Hungria, sobre a produção de vinhos locais e também sobre a Pálinka, uma bebida destilada tradicional húngara feita de frutas, que estão por todo o restaurente.
O ambiente do restaurante era uma atração por si só, e, se quiséssemos, poderíamos fazer apenas a prova de vinhos e ir embora. Mas, com toda certeza, deu vontade de ficar um pouco mais, já que o restaurante era uma atração à parte no que fazer em Budapeste.

O vinho branco da degustação me surpreendeu — aromático, leve e muito agradável de beber.
Para o prato principal, pedi uma carne vermelha ao molho de vinho tinto com dumplings, acompanhada, claro, de um bom vinho tinto.
Já minha amiga escolheu um peito de peru com arroz e molho de ameixa, que também estava delicioso.
Infelizmente não conseguimos provar a sobremesa, porque a cozinha já havia fechado, mas a experiência valeu cada minuto — e cada taça!
É um programa que eu recomendo muito, especialmente para quem quer conhecer um lado mais gastronômico e cultural de Budapeste.
Dicas da Ana
- Reserve com antecedência, especialmente se quiser o combo termas + degustação de vinhos, pois costuma esgotar.
- Se você gosta de experiências mais tranquilas e autênticas, o Hungarian Gastro Cellar é uma ótima opção.
- Para quem aprecia vinhos, os brancos húngaros (principalmente da região de Tokaj) são leves, florais e muito bem equilibrados — vale experimentar!
O dia 2 em Budapeste foi simplesmente inesquecível: saímos com o corpo relaxado, o paladar encantado e a mente cheia de lembranças que vão ficar para sempre.
Budapeste não é apenas uma cidade para visitar — é uma cidade para sentir, viver e se apaixonar.
Agora é hora de descansar, porque o dia 3 promete cores, sabores novas descobertas e muito o que fazer em Budapeste.
Dia 3 em Budapeste — Compras, bares e atmosfera local
Após um delicioso café da manhã, fui direto ao Mercado Central de Budapeste — recomendo chegar cedo, pois o local costuma lotar.
O Mercado Central (Nagy Vásárcsarnok)

É um dos maiores e mais tradicionais mercados da cidade. Construído entre 1894 e 1897, durante o período do Império Austro-Húngaro, ele foi planejado para ser o maior e mais moderno da época. A arquitetura combina ferro fundido e tijolos vermelhos, típica da Belle Époque, e a decoração colorida dos telhados cria um visual impressionante, que se tornou um verdadeiro cartão-postal de Budapeste.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o mercado sofreu danos, mas foi reconstruído e preservado, mantendo seu charme histórico e sua função social.
Dentro do mercado, você encontra frutas frescas, embutidos, pães, doces típicos e lembrancinhas artesanais. É o lugar perfeito para sentir a vida cotidiana da cidade e experimentar produtos locais, uma atração única para incluir no seu roteiro do que fazer em Budapeste
Dica da Ana
Se você, como eu, gosta de levar lembrancinhas para casa — ímãs, lenços ou pequenos artesanatos — deixe para comprar no Mercado Central, pois há muitas opções de qualidade e preço justo. Eu comprei dois lenços de cachemira lindíssimos, que estavam bem em conta.
Uma experiência doce (nem sempre perfeita)
Eu já tinha ouvido falar que o Chimney Cake fica melhor sem recheio. No entanto, pelas ruas você verá diversas opções com sorvete e recheios variados. Minha amiga comprou um com Nutella e sorvete, e, sinceramente, acabou estragando o doce: o sorvete não era bom e a massa perdeu a crocância, resultando em algo menos saboroso do que esperado.
Esta é uma armadilha para turista!
Recomendo provar feito na hora com canela e açúcar ou pouco recheio como chocolate amargo.

Ali no mercado, eu recomendo provar outros doces típicos húngaros se você tiver tempo:
- Sütemények artesanais: biscoitos recheados e bolinhos feitos com nozes, amêndoas, sementes de papoula ou geleia de frutas.
- Lángos: massa frita semelhante a um pão achatado, geralmente coberta com alho, creme azedo e queijo ralado.
- Kolbász: salsichas húngaras defumadas e temperadas com páprica e ervas.
O Mercado Central oferece diversas opções dessas delícias, que valem muito a experiência gastronômica local.
No meu caso, meu roteiro terminou por ali, com a próxima parada em Praga, na República Checa, mas com toda certeza fiquei com vontade de voltar. No entanto, ficam aqui algumas sugestões que eu gostaria de ter aproveitado com mais calma, caso tivesse mais tempo na cidade, já que tem muito o que fazer em Budapeste.
Rua Váci — compras e passeios
Se você gosta de compras e souvenirs, não deixe de caminhar pela famosa Rua Váci, uma das principais ruas comerciais de Budapeste.
Entre lojas de moda, cafés charmosos e pequenas galerias, você encontrará lembranças típicas húngaras, cerâmicas, chocolates, vinhos e produtos artesanais. Mesmo que não queira comprar muito, a atmosfera da rua já vale o passeio: a arquitetura, o movimento constante e o charme europeu clássico fazem você se sentir totalmente imerso na cidade.
Eu passei por lá um pouco antes de ir às termas, mas acredito que, principalmente para quem gosta de compras, vale muito a pena explorar com calma, ainda mais considerando que a moeda húngara é um pouco desvalorizada em relação ao euro — uma ótima oportunidade para aproveitar bons preços em lembrancinhas e produtos locais.
Parque da Cidade (Városliget)
No meu caso, meu roteiro foi rápido — apenas 2 dias e meio — e fiz o melhor que pude, aproveitando as atrações centrais sem deixar de curtir os momentos. No entanto, se você tiver um dia inteiro em Budapeste, recomendo explorar o centro histórico de Peste com calma e reservar outro dia para o Parque da Cidade e as termas.
Eu, pessoalmente, prefiro natureza a compras, então se tivesse mais um dia, eu dedicaria ao que fazer em Budapeste dentro do Parque da Cidade (Városliget), que vai muito além das famosas termas. Lá, você pode aproveitar:
1. Castelo Vajdahunyad (Vajdahunyad vára)
Construído em 1896, o castelo é uma réplica de castelos históricos húngaros, reunindo elementos gótico, renascentista e barroco. É um lugar lindo para fotos, especialmente perto do lago artificial, que no inverno se transforma em pista de patinação no gelo. Dentro do castelo funciona o Museu da Agricultura, perfeito para quem quer uma visita rápida e cultural.
2. Lago e atividades ao ar livre
O lago do parque oferece passeios de barco no verão e patinação no gelo no inverno. Caminhar ao redor do lago é relaxante e proporciona vistas incríveis do castelo e das áreas verdes — perfeito para fotos ou simplesmente para descansar.
3. Zoológico de Budapeste (Budapesti Állatkert)
Localizado dentro do parque, é um dos zoológicos mais antigos da Europa, fundado em 1866. Com uma coleção variada de animais, jardins tropicais e pavilhões históricos, é ideal para quem gosta de natureza e história ao mesmo tempo.
4. Jardim Botânico e áreas verdes
Caminhar pelos jardins é uma ótima forma de respirar ar fresco, observar esculturas e monumentos menores espalhados pelo parque. Há também áreas para piqueniques, relaxar na grama ou simplesmente observar a vida local.
5. Monumentos e cultura local
O parque abriga diversas estátuas, fontes e esculturas, incluindo homenagens a escritores e figuras históricas húngaras. É possível combinar uma caminhada tranquila com uma aula de história a céu aberto, tornando o passeio ainda mais enriquecedor.
6. Restaurantes e cafés dentro do parque
Existem pequenas cafeterias e quiosques para tomar um café, experimentar doces típicos ou descansar após a caminhada. Algumas delas ficam próximas ao Vajdahunyad Castle, tornando a pausa ainda mais charmosa.
No total, dá para passar 3 a 4 horas explorando o Parque da Cidade, aproveitando a natureza, cultura e história sem pressa.
Noite: 13 Király Street — bares e vida local

Para encerrar o dia, siga até 13 Király Street, uma rua cheia de bares descolados e locais charmosos, perfeitos para um happy hour ou um drink antes de dormir.
O clima por ali é jovem, descontraído e autêntico, ideal para sentir o lado mais alternativo e moderno de Budapeste.
Eu passei por lá depois do restaurante que visitei no dia 2, mas já estava bem cansada e não consegui ficar muito tempo. Ainda assim, recomendo explorar a rua com calma — tenho certeza de que você vai se divertir e aproveitar a atmosfera local.
Dia 4 em Budapeste — História e termas autênticas
Monte Gellért — Citadella e Estátua da Liberdade
O Monte Gellért é um dos pontos mais icônicos de Budapeste, oferecendo uma das melhores vistas panorâmicas da cidade. De lá, é possível enxergar o rio Danúbio, o Parlamento, o Castelo de Buda e toda a região de Pest, tornando o local perfeito para fotos ao amanhecer ou pôr do sol.É uma ótima opção do que fazer em Budapeste: começar o dia com muita história e uma vista esplendorosa

No topo do monte, você encontrará a Citadella, uma fortaleza construída em 1851 pelos Habsburgos, após a Revolução Húngara de 1848, com o objetivo de controlar a cidade e prevenir futuras revoltas. Durante décadas, a fortaleza teve funções militares e passou por diversas reformas, mas hoje está aberta aos visitantes, servindo principalmente como mirante e ponto turístico. Caminhar pelo local é uma verdadeira viagem no tempo, permitindo imaginar Budapeste sob controle militar enquanto se aprecia a vista espetacular.
Bem em frente à Citadella, ergue-se a Estátua da Liberdade (Szabadság-szobor), que originalmente homenageava os soldados soviéticos que libertaram Budapeste durante a Segunda Guerra Mundial. Atualmente, é um símbolo de liberdade da cidade e um dos cartões-postais mais famosos, indispensável para quem visita a capital húngara.
Para chegar até o Monte Gellért, você pode ir caminhando ou de transporte público, dependendo de onde estiver hospedado.
Fechando com chave de ouro: banhos termais
Depois da caminhada e das fotos incríveis, que tal relaxar em um banho termal autêntico? Budapeste é famosa por suas termas históricas, que combinam história, arquitetura e momentos de puro descanso, sendo uma experiência indispensável no seu roteiro.
Você sabia que os banhos termais são uma tradição milenar na Hungria?
A história dessas águas remonta ao período Romano e Bizantino, continuou com a era turca e, hoje, faz parte da vida cotidiana dos húngaros — não apenas como lazer, mas também como prática de saúde.
A água termal de Budapeste é rica em minerais como cálcio, magnésio e sulfato, sendo considerada benéfica para articulações, pele e circulação sanguínea. A Hungria possui mais de 1.000 fontes termais, das quais cerca de 120 alimentam piscinas públicas, tornando Budapeste uma das cidades com maior concentração de águas termais do mundo.
Se você quiser fugir das opções mais turísticas, como Széchenyi e Gellért, vale a pena conhecer alternativas autênticas e boas opções do que fazer em Budapeste:
Lukács Gyógyfürdő
Uma experiência mais autêntica, frequentada por moradores locais.
Oferece piscinas termais, saunas e tratamentos terapêuticos.
Ambiente mais tranquilo e menos turístico, perfeito para mergulhar na cultura termal húngara.
Veli Bej Thermal Bath
Um dos banhos turcos mais antigos de Budapeste, datado do século XVI.
Charme histórico e atmosfera íntima, ideal para quem gosta de história e ambientes reservados.
Uma oportunidade de vivenciar o legado otomano-húngaro na cidade.
Em ambos os locais, você encontrará lanches rápidos, mas não há a mesma estrutura da Széchenyi. Uma dica: leve snacks na sua bolsa. Essas experiências são mais focadas no relaxamento e na imersão na cultura termal, proporcionando momentos de paz e conexão com a tradição local.
Encerrando a noite: margens do Danúbio
Se ainda tiver tempo à noite, aproveite para caminhar às margens do rio Danúbio e sentar em algum restaurante da região. É a forma perfeita de terminar o dia com tranquilidade, admirando a cidade iluminada e se preparando para a próxima aventura.
Quer mais o que fazer em Budapeste?
Descubra as melhores opções aqui:
Conclusão
Budapeste é uma cidade única, com muita coisa para fazer. Se você estiver pela Europa Central, não deixe de incluí-la no seu roteiro. A comida abraça e reconforta, os vinhos são leves e convidativos, a história é fascinante e a cultura é simplesmente divina.
Gostou do roteiro? Preparado para sua aventura? Me conta aqui o que achou e o que você incluiria no seu roteiro — vou adorar saber!
Perguntas Frequentes
1. Pode pagar em euros em Budapeste?
O euro é aceito em alguns lugares turísticos, mas a moeda oficial da Hungria é o forint (HUF). Muitos estabelecimentos fazem uma conversão bem desfavorável quando você paga em euros, então a minha recomendação é ter um cartão multimoeda, que permite converter o valor na hora e sem grandes taxas.
Eu uso a Wise e recomendo bastante — super prático e transparente.
Também é uma boa ideia sacar ou trocar um pouco de dinheiro local assim que chegar, principalmente para pequenos gastos, como transporte público, feirinhas ou cafés locais.
Mas, pra ser sincero, eu não precisei usar dinheiro em espécie em nenhum momento — quase tudo pode ser pago com cartão!
2. Onde é mais bonito, Praga ou Budapeste?
Depende do estilo de viagem!
Praga encanta com suas ruas medievais, arquitetura charmosa e aquela atmosfera romântica de conto de fadas. A culinária tem sabores fortes, e a cerveja é um verdadeiro destaque — uma das melhores da Europa!
Já Budapeste impressiona pelo porte monumental, com pontes, palácios e o rio Danúbio dividindo as duas metades — Buda e Peste. À noite, as duas cidades são lindas, mas Budapeste ganhou meu coração.
Se você, assim como eu, gosta de cidades elegantes, arquitetura grandiosa, bons banhos termais, vinhos deliciosos e uma culinária que aquece o coração, minha recomendação é: vá de Budapeste.
3. Qual é o melhor roteiro pelo Leste Europeu?
O “melhor” roteiro é algo bem pessoal, mas o que eu recomendo é um tour entre Praga (2 dias), Viena (2 dias), Bratislava (1 dia) e Budapeste (3 dias).
Essas cidades são super bem conectadas por trens confortáveis, com viagens curtas de 3 a 4 horas entre cada uma — o que já torna o trajeto parte da experiência.
Se você tiver mais tempo, vale muito incluir a Polônia, que é linda e surpreendente.
Esse roteiro combina cultura, história, boa comida e preços acessíveis — perfeito para quem quer se apaixonar pelo coração da Europa.
💡 Em breve teremos roteiros detalhados por todos esses destinos aqui no blog para você planejar sua viagem perfeita!
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4. O que fazer em Budapeste no inverno?
Budapeste no inverno é um charme! As luzes natalinas refletem no Danúbio, os cafés ficam acolhedores e os banhos termais ganham um toque mágico com o vapor subindo no frio.
Vale visitar os mercados de Natal da Praça Vörösmarty, relaxar nas Termas Széchenyi ou Gellért, e subir até o Bastião dos Pescadores para ver a cidade coberta de neve. Mesmo com o frio, é uma das melhores épocas para sentir o espírito local — com menos turistas e preços mais baixos.
Só uma dica: esteja preparado com roupas adequadas para o inverno e lembre-se de que escurece bem mais cedo. Então, monte um roteiro mais tranquilo, com menos pontos por dia, para curtir tudo com calma e sem pressa.
5. É seguro andar à noite em Budapeste?
Sim! Budapeste é uma das capitais mais seguras da Europa Central. As áreas turísticas e centrais são bem policiadas e permanecem movimentadas até tarde.
Eu me senti super segura andando pelas ruas da cidade — mesmo à noite — e acredito que seja um ótimo destino para mulheres que querem viajar sozinhas, tomando, claro, os cuidados básicos.
Aliás, se você se interessa por esse tema, não deixe de conferir o post “10 Dicas de Segurança para Viajar Sozinha” aqui no blog.
Ainda assim, vale o bom senso: evite ruas muito vazias, tenha cuidado com carteiristas em zonas turísticas e prefira táxis oficiais ou aplicativos como Bolt ou Főtaxi.
No geral, caminhar pelas margens do Danúbio ou pelos bares do bairro judeu é tranquilo, agradável e uma das melhores formas de sentir o clima noturno de Budapeste


