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Perrengues em Paris: Lições de uma Viagem Inesquecível

Minha primeira viagem a Paris foi uma verdadeira aventura! Cheia de imprevistos e perrengues em Paris, essa viagem me ensinou lições que tenho certeza de que jamais vou esquecer. E é por isso que quero te ajudar com algumas dicas que podem parecer básicas e simples, mas que fazem toda a diferença — principalmente para marinheiros de primeira viagem, como eu era nesse caso.

Então vem comigo dar umas risadas desse perrengue chique!

Os bastidores: pré-viagem a Paris

Inicialmente, eu e meu antigo companheiro havíamos planejado uma viagem para a Toscana, na Itália. Mas, na noite anterior ao embarque, a Itália fechou suas fronteiras por conta da pandemia. Em um contexto super incerto, com medo não só por nós, mas também por familiares ligando desesperados, tivemos que cancelar hotéis, atrações e, infelizmente, perdemos uma boa quantia de dinheiro. Mas nada como manter a saúde em dia, não é mesmo?

Com as malas prontas, depois de termos enfrentado o pior inverno das nossas vidas (já que havíamos nos mudado para um país bem mais frio que o nosso) e tendo trabalhado muito para pagar a viagem, decidimos não desistir. Resolvemos viajar de qualquer forma!

Apesar de querermos muito um destino com praia, calor e tempo bom — como Portugal ou Espanha — meu antigo companheiro insistiu que fôssemos primeiro para Paris e, de lá, pegaríamos outro voo para algum país mais ensolarado.

Foi o que fizemos. Compramos as passagens à meia-noite do dia anterior, para viajar às 6 da manhã do dia seguinte.

E, pra não ter problemas com a imigração quando chegássemos, só escolhemos o hotel cerca de uma hora antes do voo.

E, pra não ter problemas com a imigração quando chegássemos, só escolhemos o hotel cerca de uma hora antes do voo.

Como os preços estavam bem altos — e a gente não podia exatamente bancar aquilo, já que havíamos acabado de cancelar uma viagem — acabamos optando por uma acomodação mais afastada do centro de Paris, mas relativamente próxima ao aeroporto e com translado direto.

Na ocasião, a ideia parecia prática e econômica, já que ficaríamos apenas uma noite. No entanto, essa decisão acabou rendendo vários perrengues na minha primeira viagem a Paris.

A Chegada em Paris

Chegamos ao Aeroporto Charles de Gaulle, subimos até o local indicado e esperamos pelo transfer por quase 40 minutos. Mas conseguimos deixar as malas no hotel, mesmo antes do horário do check-in.

Decidimos sair para explorar a cidade, afinal, só teríamos aquele dia. E foi aí que enfrentamos a primeira dificuldade: o acesso ao centro de Paris. O táxi era absurdamente caro e não havia transporte público por perto. A solução foi voltar ao aeroporto e pegar um trem até a cidade.

O bilhete do trem custou 20 euros por pessoa. Ou seja, logo percebemos que a “economia” com a hospedagem estava saindo cara. Mesmo assim, mantivemos o bom humor e aproveitamos nosso dia em Paris, mas sabiamos quantos perrengues em Paris ainda iramos enfrentar!

trem parado em plataforma, escrito paris

Quando a noite caiu, fomos até a Torre Eiffel — afinal, mesmo com pouco tempo, era uma atração que não podia faltar. Mas antes de ver a torre, meu ex-companheiro fez questão de jantarmos em um restaurante ali por perto. A conta saiu cara e a comida foi bem pouca.

Mas, diferente de mim naquela época, tenho certeza de que você já sabe: vale procurar lugares um pouco mais afastados dos pontos turísticos e evitar comer com pressa e fome, se quiser comer bem.

Aliás, vou deixar aqui uma lista com 10 comidas que não podem faltar na sua viagem à França, além de indicações de onde comer bem por um preço justo — clique aqui pra conferir!

Voltando aos perrengues em Paris…

Depois do jantar, fomos finalmente ver a Torre Eiffel brilhando. Meu ex-companheiro levou um tripé, pois queria tirar fotos da gente. Eu, confesso, fiquei um pouco apreensiva — vindo de São Paulo, estar em uma rua escura com equipamento na mão me deixou desconfortável.

torre eifeel brilhando a noite.

Foi aí que surgiu um homem oferecendo uma rosa. E eu peguei. Sim, caí em um dos golpes mais bobos (e famosos) de Paris. Acontece que, enquanto você não dá dinheiro — e o valor que ele quiser — ele não sai do seu lado. Fica ali insistindo, te encarando, e pedindo mais e mais. Acabamos dando 5 euros, tudo o que tínhamos em espécie. Mas tenho certeza de que, se ele tivesse visto mais dinheiro, teria exigido mais também.

O lado bom? Bem naquele momento em que ele finalmente nos deixou em paz… a torre começou a piscar. E foi ali, com aquele cenário iluminado, que meu ex se ajoelhou e me pediu em casamento.

Apesar de hoje não estarmos mais juntos, guardo esse momento com muito carinho. Sei que foi algo que ele planejou com cuidado — a ideia inicial era fazer o pedido na Itália, mas ele insistiu em ir para Paris justamente pra tornar tudo mais romântico, mesmo que isso nos tirasse da rota que eu queria.

Mais desafios…

Na volta ao hotel, enfrentamos outro perrengue em Paris. Compramos bilhetes na máquina para o aeroporto, esperamos na plataforma indicada, mas não vimos que, na mesma plataforma, passam diferentes trens para regiões diferentes — algo bem diferente do que estamos acostumados no Brasil.

O trem parou bem longe do aeroporto e não fazíamos ideia de onde estávamos. O sinal de internet estava fraco, e a gente não queria sair da estação sem saber se o local era seguro ou se havia transporte por perto. Após algumas tentativas frustradas, uma mulher gentil nos explicou que não havia conexão dali até o aeroporto, e que, pelo horário, também não adiantava voltar para o centro.

Resultado? Um táxi de 35 euros para conseguir voltar ao hotel.

Acha que já viu todos os perrengues possíveis em Paris? Espera só até ler até o final!

Dica importante: não esqueça de comprar seu chip de internet antes de viajar! Eu recomendo a Airalo — com ela, você tem internet no celular assim que aterrissar e evita situações como essa. É um eSIM, ou seja, você nem precisa trocar chip físico: basta baixar o app, escolher o plano e ativar. Super prático!

A lição ficou clara: escolher uma hospedagem bem localizada é essencial, mesmo que custe um pouco mais. E, claro, ter internet sempre ajuda (muito!) a evitar perrengues.

Para hospedagem eu sempre indico o Booking.com: você pode ver o mapa de Paris, conferir horários de transporte, distâncias até o centro e principais atrações antes de reservar.

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Não quer passar perrengue com hospedagem? Veja essas 5 dicas essenciais!

Tentativa de aproveitar ao máximo

No dia seguinte, decidimos curtir Paris mais um pouco, já que nosso voo era à noite. Para não ficarmos carregando as malas o dia inteiro, deixamos tudo em um locker no aeroporto — e essa foi, sem dúvidas, uma das melhores decisões da viagem!

Se você também quer aproveitar ao máximo seu último dia sem se preocupar com as malas, recomendo o serviço da Radical Storage. Eles têm pontos espalhados por toda a cidade (e também em aeroportos!), com reserva online fácil, preços acessíveis e sem limite de tamanho ou peso. Uma mão na roda para quem quer explorar Paris com liberdade! acesse aqui para saber mais!

Depois de deixar as malas, voltamos ao centro, gastando mais 20 euros por pessoa no trem. Visitamos o Museu do Louvre, comemos bem e tiramos lindas fotos.

Na volta ao aeroporto, mesmo com todos os custos extras, estávamos satisfeitos por termos conseguido aproveitar o dia. No entanto, fomos surpreendidos novamente: mesmo tendo comprado os bilhetes diretamente com um atendente, os tickets estavam incorretos — e acabamos multados em 60 euros, mesmo explicando a situação.

Perrengue chique em Paris

No Brasil, chamamos de perrengue o ato de passar por apuros ou dificuldades. E quando esse perrengue acontece durante uma viagem internacional, a gente brinca dizendo que é um perrengue chique.

Para evitar situações como essa e garantir que sua viagem a Paris seja tranquila e inesquecível, lembre-se:

Escolha uma hospedagem bem localizada: pesquise os pontos turísticos que deseja visitar e opte por um hotel próximo. Isso economiza tempo, dinheiro e evita estresse.

Tenha uma reserva financeira para imprevistos: eles podem acontecer — e manter o bom humor faz toda a diferença!

Aprenda com os erros: essas experiências ensinam lições valiosas para as próximas viagens.

Na minha segunda vez em Paris, corrigi esse erro e fiquei em uma hospedagem a menos de cinco minutos do Arco do Triunfo. Porém… ainda tive problemas com a acomodação 😅. Quer saber o que aconteceu?
👉 Clique aqui e confira a Parte 2 dos perrengues em Paris

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